É um adventure com cara de AVG onde tu és um clássico gurizinho herói amarelo chamado Junpei. Tu acordas na maior dentro de um dos alojamentos de um transatlântico com uma espécie de relógio de pulso preso no teu pulso esquerdo com o número 5. Daí a sala começa a inundar e tens que escapar. O jogo fica alternando entre cenários estilo Escape the Room, conversas das mais enroladas possíveis entre os personagens com ocasionais escolhas AVG e puzzles bocós para fingir que o jogador e inteligente.
Depois de horas de enrolação com o personagem descrevendo a sala que ele inicia com os mínimos punhetosos detalhes e várias epifanias no meio pra fuder bem, rola a parte Escape the Room. Daí quando tu consegues todos os objetos para sair da tua sala, rola um puzzlezinho besta e depois o jogo prossegue de um jeito forçado pra caralho onde tu encontras os outros personagens do jogo, também abduzidos, num salão do navio. Todos com relógios numerados também, é claro! Rola quase meia hora de diálogos afu com os personagens se apresentando e mostrando os seus números. Na sala tinha alto-falantes e um personagem chamado ZERO começa a falar com eles e ele instrui um dos personagens a encontrar no bolso um papel com instruções que diz que eles foram escolhidos pelo Zero para participar do NONARY GAME. (fistfuck total heim?) Eles têm nove horas para passar por portas numeradas até encontrar a porta de número nove, que é a saída do navio. Se acabar o tempo, o navio afunda. Depois rola mais meia hora com eles atribuindo codinomes referentes aos números que eles têm nos pulsos.
Para passar pelas portas tem uma regra tora. Só podem passar 3, 4 ou 5 pessoas de cada vez e o resto da divisão por nove da soma dos dígitos dos relógios deles tem que ser o mesmo valor do número da porta, senão os relógios explodem. Claro que o jogo explica isso pelo menos umas quatro vezes seguidas com demonstrações matemáticas para não excluir os retardados de jogar.
Aqui tem a lista de personagens para tu sentires tudo o que eu senti quando joguei essa merda até conseguir vencer:
1 - Ace, o personagem mais velho do jogo que tá sempre com cara de cu
2 - Snake, um magrão cego e EMO
3 - Santa, um rapazola radical que fica enchendo o saco pra caralho durante o jogo todo
4 - Clover, uma guriazinha que é irmã do Snake e só tá no jogo porque os amarelos são ped$#&*$#&
5 - Junpei, o teu personagem fodão que recusou a assumir um codinome
6 - June, a guriazinha de que o Junpei gostava desde criança que é para fuder bem com o jogo e rolar enrolações Rogilio direto
7 - Seven, um gordão gigante que sofre de amnésia. Não quiseram dar codinome pra ele
8 - Lotus, uma dançarina com peitos gigantes que foi abduzida com roupas de dançarina. Tá sentindo o fist né?
9 - The 9th Man. Não chega a ter um codinome porque ele tinha uma faca no bolso e logo no início do jogo ele resolve forçar os personagens a ativar uma porta numerada para ele fugir sozinho. Daí ele se explode na maior.
Pior que esse jogo conseguiu uma subcultura de louxas só porque resolveram sacanear pra caralho colocando merdas estilo GELO 9 e apelando afu pros CAMPOS MORFOGÊNICOS. (o quê?! tire o dedo cu já nesse momento, Rogilio!) O teu jogador vai aprendendo sobre campos morfogênicos durante a investigação dentro do navio através de livros e de notas deixadas pelo Zero.
Sim!!! A história do jogo é toda baseada nessa merda de campos morfogênicos, mas só exploitaram isso na jogabilidade para fazer o jogo durar mais. Se isso tivesse ficado só na história, o jogo até que poderia ser bom (ok, razoável no estilo safa pau), mas o bagulho acabou ficando uma bosta total, pois o jogo tem SEIS finais diferentes. Em três deles tu morres e nos outros três tu sobrevives, mas só um desses três finais é o final bom de verdade. E para chegar no final bom, o jogador tem que ter chegado primeiro no final onde o próprio Zero perde o jogo. E depois jogar tudo de novo. Se chegar no final bom direto (o que é fácil, pois é só fazer as escolhas mais óbvias), o jogador chega numa situação que ele não sabe o que fazer, pois ele precisa de um código que ninguém tem e daí o jogo acaba na maior. Baita putaria isso! Lógico que quem jogou essa merda de forma desavisada, que nem eu, nunca imaginaria que tu tens que gerar uma linha de tempo ao chegar no final de jogo que o jogador consegue o código para poder destravar o final bom via... CAMPOS MORFOGÊNICOS! Daí eu jogava tudo de novo para chegar em outros finais, sem saber que era só repetir de novo os passos para chegar no final bom.
Nos replays, o jogo deixa pular os diálogos já vistos, apertando B para acelerar todas as frases, mas o bagulho te força a repetir todas as Escape the Room e os puzzles de novo :( punhetão é apelido pra esse jogo!
Depois que passa da parte destravada do final bom, ainda tem mais da metade do jogo pra terminar, mas aí as tuas escolhas já não importam mais. Deixaram um monte de coisa pra fazer no jogo depois, como se tivessem esticado o roteiro na maior.
O mais tora de tudo é que eu peguei a ROOM desse jogo num site de joguinho Erogi. Acho que categorizaram mal o bagulho só porque tem uma personagem com tetas gigantes para manter a audiência.
clique para incluir comentário