Mais um daqueles jogos nível indie que são simuladores de caminhada em que tu apenas anda por um ambiente trouxa onde aparecem meia dúzia de imagens de horror e sons bizarros pra tentar de assustar, mas não conseguem e quando tu vê já tás dormindo. Chatice extrema. Tu fica horas e horas andando por bequinhos e edifícios e outra merdas em uma cidade depois de sair de um trem e ficam aparecendo as tais imagens ou vozes monótonas recitando POESIA VISUAL. De vez em quando aparece um monstro mal feito e tens que fugir, porque como sempre nesse estilo de jogo de quem não sabe programar MAS ESTÁ FAZENDO ARTE, VEJAM ESTÁ FAZENDO ARTE, É UMA NARRATIVA, não dá pra lutar. Daí é só tu virar a camera pro outro lado e andar que os monstros não te pegam. Vejam, é uma metáfora! Basta não encarar os horrores da vida para se salvar! Tomar no cu, aí. Consegue ser ainda mais entediante que Amnesia e Scratches, é só andar pelos corredores e achar a saída do labirinto. O foda é aturar a historinha pra boi dormir. Merece cinco polegares para baixo, mais um digno exemplar da categoria double sux, a qual a nossa considerada Cicciolina ilustra. Foda, uma bosta deste tamanho merece é o triple sux. O que está esperando para aproveitar esta aventura transcendental? Coloque seu capacetão de VR e admire a obra para a qual a crítica especializada está tirando o chapéu (e arriando as calçolas). Ora essa! e depois o errado sou eu, hã?
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