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Eeeca. Este jogo, apesar de ser uma porcaria, é um clássico supremo.

A história é a melhor de todas já feitas pela SNK, porque não tinha ainda os roteiros de mangá bizarros e incompreensiveis, mas apenas uma história de filme de kickboxer da band. Tu escolhe entre dois irmãos que vieram pra cidade pra vingar o pai, morto por um gangster que controla um torneio de luta, ou um lutador de kickbroxa que quer ser o melhor de todos e pronto.

Claro que são só esses três limitados bonecos. Os gráficos são porcos e as animações o máximo da tosquice, além de que a jogabilidade é uma treva.

Para vencer o jogo basta pegar o Andy Bogard e executar o golpe Ziiiiim (pra trás, pra frente, soco) em todos os adversários que eles não levantam mais.

As músicas são boas e os cenários vão se alterando conforme passam os rounds: mudam de cor, começa a chover, etc.

Este jogo introduziu os cenários usados em outros jogos da SNK, como o Pao Pao Cafe, Dream Amusement Park e outras bronhas, e também os títulos Real Bout e King of Fighters (é o nome do campeonato, que era controlado pelo Geese), espalhados pelos cenários.

Os personagens são ridículos, vê só a roupa do Andy Bogard. "O que que é isso, meu povo?"

Nem duelo rola direito, porque quando o segundo jogador entra, ativa um ridículo modo coperativo em que os dois devem matar o computador pra depois duelarem.

Tem também um bônus stage em que desafias uma máquina de queda de braço e o jogo se passa em duas linhas: podes saltar pro fundo do cenário e continuar a luta lá.

Os bonecos adversários também sofrem alterações durante a luta. O velho Tung Fu Rue vira um monstro, o Hwa Jai bebe uma mistura especial e fica turbinado, o Billy Kane perde o cano e fica encolhido e outras merdas. O Geese é um dos mestres mais roubados de todos tempos, quando quer, ele sempre te agarra no ar.

No final deste jogo rola o bug do milênio na tela da morte do Geese. E é o único Fatal Fury que os comandos dos golpes especiais mudam de acordo com a nacionalidade do bagulho.